Edição 9 - SUCESSO MICROEMPRESARIAL

  EDIÇÃO 9 -  ECONOMIA POSITIVA                                                                           04/02/2021


       Um bom dia para o "eu" do futuro e para os leitores que  tenham o azar de vir aqui parar.

       Um mês sem escrever, mas parecendo um ano, com tudo o que aconteceu até agora, começa assim mais uma edição de economia positiva.


       Atualidade económica, social e política

      - Os números de infetados por covid-19 atinge recordes assustadores, havendo mais de 15000 infetados em 24h. Os números de óbitos são ainda mais assustadores com Portugal a atingir mais de 300 óbitos diários.

       - Confinamento generalizado (semelhante ao confinamento de março 2020), escolas fechadas, dois dias antes o PM afirmava que não havia motivo para fechar as instituições de ensino.

       - Marcelo ganha as eleições presidenciais como se esperava e com uma margem acentuada.Ventura fica em terceiro lugar e surpreende com o resultado positivo. 

       - Autarcas e familiares, deputados e pessoal não prioritário recebem a vacina antes da sua vez.

    

  Sucesso Microempresarial

      
       Nesta edição decidi abordar um conceito que, para mim, leva qualquer empresa ao sucesso no seu microambiente.
       Uma empresa é tão melhor quanto melhores forem os seus colaboradores e gestores. Sendo uma empresa uma entidade que depende de pessoas, o gestor deve prestar atenção sobre como vai obter o melhor dos seus colaboradores. Surge então o conceito de cultura empresarial.
       Para mim, uma forte cultura empresarial é o fator mais importante para o sucesso de uma empresa. Ponham uma alcateia de leões liderada por um cão e os leões lutarão como cães, ponham uma matilha liderada por um leão e os cães lutarão como leões.
      A falta de cultura empresarial faz com que os colaboradores percam a motivação, ambição, dificulta a comunicação interna e tornam a empresa mais suscetível a traições. Para além de cumprir as funções abordadas nas edições passadas, um gestor deve ainda ser capaz de ser o "leão" e gerir os seus colaboradores para que estes se comportem como tais leões. Para isso é necessário criar uma narrativa. Uma narrativa, ambiciosa, realista e que crie uma "chama " dentro de cada colaborador desde o gestor, ao estagiário, ao pessoal da limpeza. Deste modo, cada colaborador vai olhar para a empresa como sua e fazer de tudo para a defender. Está claro que uma empresa está sempre exposta a traições. Nessas alturas deve agir de forma implacável e rápida. Trata-se de um processo de reconhecimento, abertura da ferida e curativo, não pode haver perdas de tempo pois uma vez que a ferida está aberta, a empresa fica fragilizada. 
      Criada a narrativa, é necessário fazer um escrutínio sobre a equipa a ser criada para a empresa e quais serão os representantes da empresa. O colaborador deve sempre saber que terá os seus interesses sempre salvaguardados e que nunca sairá prejudicado de uma situação mesmo que não pareça. Por outro lado a exigência deve ser máxima, o colaborador deve respirar o ambiente da empresa e esse ambiente deverá ser o combustível dos seus dias. Daí a seleção da equipa ser tão difícil. Inteligência, proatividade e integridade, é isto que se procura em todos os membros da empresa. Todos devem apoiar todos, lealdade é imperativa e a honestidade destruidora deve ser a base de todas as relações interpessoais.
      Ao gestor de topo cabe-lhe o papel de gerir a narrativa e a realidade. Deve ser capaz de as distinguir e nunca se deixar levar por uma sob a outra. A narrativa dá ímpeto, progresso e foco, mas a realidade traz os resultados e o tipo de medidas corretivas que se devem tomar.
      Isto tudo só será possível com uma excecional organização quer burocrática, humana e sistémica. Cada um sabe a sua função, o seu dever e a sua posição na empresa e respeita essa hierarquia. Há um preço alto a pagar para se trabalhar numa excelente empresa.
      Por fim o respeito deve ser a palavra que deverá surgir aos concorrentes e clientes quando ouvirem o nome da empresa. A relação com clientes, fornecedores, colaboradores, investidores, justiça e concorrentes deverá ser sempre a melhor. (Nos bons negócios devem ganhar ambas as partes...)
      Porém, se por algum motivo, algo ou alguém quiser levar a relação com a empresa para o pior (e isto só deve acontecer em casos extremos), nessa altura saberá o porquê da palavra respeito surgir primeiro na cabeça de todos.

João Barros   





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